BOHEMIA ANOS 50 vol.4
LANÇA PERFUME,CONFETE E SERPENTINA
" Viajando adquirí sabedoria"
“Mas foi numa divina madrugada, com uma taça de vinho entre os dedos ao som dos melancólicos acordes dos
Violinos de outono de verllaine,que enamorei de uma linda mulher”
“Belo Horizonte proporcionava um dos carnavais mais animado do país”.
O "CORSO" ou desfile das "Escolas de samba" ou dos "Blocos "caricatos".
Como o chiquita bacana,que depois desmembrou-se em "AGUAS LOUCOS"e Domésticas de Lourdes
Cujos participantes proviam do bairro do mesmo nome, como os jovens Luiz Carlos Brant (médico já falecido),
César Moura Costa Caio Cachimbinho, Ronaldo Picorelli Lima (LOI) vereador Henrique baixinho, DR João Antônio
Fernandes procurador da Prefeitura de BH,Aureliano Marcos do Espírito Santo auditor da fazenda Eleonil
Jacques do Espírito Santo também auditor da fazenda, Antônio Américo (HULK) e outros jovens formavam este bloco,
que transvetidos de domésticas sofisticadas,com o rosto braços e pernas pintados de tinta preta lavável,
Encantavam os clubes e ruas de Belo Horizontes.
O sucesso foi tão grande que a prefeitura de Poços de Caldas convidou o bloco para animar o carnaval
Da cidade Balneária por vários anos.
O Boca Branca da floresta e vários outros blocos, davam um colorido e animação monesca ao evento.
O "CORSO" ou desfile dos carros da época como o Chevrolet 1942, 1944, o "FORD BIGODE" cujas capotas de lona
eram removidas em momentos festivos.
Num interior dos mesmos, lindas e graciosas donzelas da sociedade fantasiadas de piratas, odaliscas etc..
Vinham assentados nos para lamas ou nas poltronas dos automóveis.
O "Lança perfume" Rodouro fabricado pelo laboratório Rodhia e vendido em farmácias, era liberado.
Toda carnavalesca criança ou adulto usavam e abusavam do mesmo.
O ar na Avenida Afonso Pena e nos clubes era deliciosamente perfumado. Serpentinas e confetes lançados pelos carnavalescos
Coloriam a cidade.
Findo o carnaval, ninguém procurava comprar o lança perfume.
Será que a proibição do Presidente Janio Quadros de fabricar o lança, fez com que a procura de outras drogas recrudescesse?
Na quarta feira de cinzas o povão ia dar gargalhadas em frente a 1º Delegacia Civil de Belo Horizonte, que ficava onde é hoje
a Telemig na esquina da rua Tamoios com rua Rio de Janeiro,para ver as solturas das pessoas presas durante o carnaval.
A maioria saia dos xadrezes Fantasiados e maquiados.
Os gravatinhas saiam com os rostos pintados, era uma gozação frenética, era outro carnaval nababesco.
Jacquesvlll
O ultimo cavalheiro
jacquesvlll@hotmail.com
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